Shirley Maria – Língua Portuguesa

ORTOGRAFIA – Parte I

Vamos falar um pouco sobre a orto (correto) grafia (escrita) que existe para uniformizar a língua escrita. Para não escrever errado, uma boa dica é ler de maneira atenta para fixar a estrutura da língua e guardar a forma correta das palavras. Fazer exercícios de ortografia, consultar o dicionário e conhecer as regras também é importante. A primeira delas é a diferença entre as letras S e Z. É sempre bom lembrar-se da grafia de outras palavras da mesma família. Por exemplo, “analisar” deriva da palavra “análise” e “deslizar”, de “deslize”. A palavra derivada mantém o S ou o Z da palavra primitiva.  Mas temos que ter atenção em relação as exceções. O verbo catequizar, por exemplo, deriva de catequese.

Quando a palavra primitiva não é escrita nem com S nem com Z, devemos formar as derivadas com Z, como simpatizar, que deriva de simpatia.

Escrevem-se com -ÊS e -ESA as palavras que indicam nacionalidade, título e origem: francês/francesa, dinamarquês/dinamarquesa e assim por diante.

Os verbos querer e pôr (e seus derivados) também são grafados com S: ele quis, se ele quisesse; ele pôs, se ele supuser…

O uso da letra X ocorre em três casos: a) após ditongo (ameixa, caixa, deixar…); b) em palavras de origem indígena e nas palavras aportuguesadas do inglês (abacaxi, pixaim, xampu, xerife…); c) depois da sílaba inicial EN- (enxada, enxaqueca, enxofre…).

Cuidado com as exceções: quando a sílaba EN- se liga a uma palavra que começa com CH ou é derivada de uma palavra iniciada com CH, deve-se manter o CH: enchente (en+cheio) e o verbo recauchutar apresenta CH depois de ditongo.